quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

As Doze Princesas Bailarinas

Num reino bem distante vive um rei viúvo e suas doze filhas princesas. Elas gostam de dançar e cantar pelo castelo e são chamadas de as doze princesas bailarinas. Elas dançam tanto que toda semana o sapateiro Derek traz-lhes novas sapatilhas. Preocupado em dar um comportamento de princesa para as filhas, o rei Gustavo chama sua prima Rowena para ensinar-lhes modos de princesa.
Rowena proíbe as princesas de cantar e dançar no castelo. E um plano terrível começa a se formar em sua cabeça. Ela chama o feiticeiro Desmond e pede que ele prepare chá venenoso para matar o rei. Com a morte do primo, ela pretende tornar-se a nova rainha.
Chega o dia do aniversário das princesas mais novas, as trigêmeas Janessa, Kathleen e Lacey. Assim como as outras princesas, elas também recebem livros de presente que foram escolhidos pela falecida mãe.
Juntas as princesas descobrem que existem flores mágicas desenhadas no piso do quarto. Os desenhos são idênticos aos da capa dos livros. Unindo-os elas abrem uma passagem para o jardim secreto, onde podem dançar sem serem incomodadas. As princesas percebem que ali tudo é magia. Ali tudo dança: os Anjos da Floresta, as Fadinhas do Amor, as Bonecas de Porcelana, até as Gotas de Orvalho e as Gatinhas das Princesas.
Mas Rowena descobre o segredo do portal. Ela entra, retira uma das flores mágicas e, na saída, destrói todos os desenhos do quarto, deixando as princesas presas para sempre. O que Rowena não sabia é que Derek também passara pelo portal. Ele gosta muito de Genevieve e o amor dos dois irá levá-los de volta ao castelo. Mas eles precisam dançar juntos.
Já no castelo as princesas descobrem que o pai está sendo envenenado. Ele está morrendo aos poucos. Mas uma das princesas trouxe um vidro com água mágica da fonte. E a água salva a vida do rei.
Rowena então aparece e vê que o rei está curado. Com a flor mágica ela tenta se vingar das doze princesas, fazendo com que elas dancem para sempre sem parar. Mas as Damas dos Leques jogam o feitiço de volta e Rowena vai embora dançando eternamente com o feiticeiro Desmond. E as Doze Princesas Bailarinas dançam felizes para o Rei Gustavo. Dias depois Genevieve se casa com Derek e todos vivem felizes para sempre.
Baseado no conto da Barbie.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Aborto: só queríamos viver...

         Eu... Eu não sei porque estou aqui, palavra como não sei. Aqui é um ligar muito bonito e, por parecer, muito concorrido! Centenas e centenas de criaturas iguais a mim chegam todos os dias e nenhuma sequer soube responder-me porque estou aqui. Elas nem mesmo sabem porque vieram para cá!
         Aqui a gente tem tempo pra tudo e eu gasto o meu tentando compreender estas razões. Sinto que este não era o meu destino. Que este não era o lugar reservado a mim e talvez a nenhum de nós que aqui habita. Mas o que há de se fazer se não conhecemos as circunstâncias?
         Já que éramos tão pequeninos, carregados de inocência, por que se revoltaram contra nós? Que mal lhes fizemos? Por que nos impediram de viver? Era a única coisa que desejávamos... Viver! Não... Eu não consigo compreender porque fizeram isso conosco... Em meu peito há uma vontade louca de gritar, correr, sorrir, chorar!
         Ah, como gostaríamos de hoje aproximarmos de vocès a um simples chamado de... Meu filho! Mas não dá! Vocês não reconheceram isso! Vocês não imaginaram que estaríamos chamando-as de mamãe a partir da primeira palavra que aprendêssemos.
         Vocês não imaginaram que ao fechar as portas do mundo para nós, estariam perdendo um pouco de vocês... Como gostaríamos hoje de poder abraçá-las, de aconchegarmos em seus braços... É... Vocês nos decepcionaram. Vocês não conseguiram deixar em nós uma imagem perfeita de mãe...
         Sabem... Apesar de tudo o que fizeram conosco, não as odiamos. Deve ser pela simples razão de que no fundo do nosso ser, sentimos que poderíamos estar ao lado de vocês, se tivessem assumido as responsabilidades de seus atos.
Eu... Eu não sei porque estou aqui. Deve ter havido uma razão, um momento de fraqueza que foi fatídico a nós. E agora temos de conviver com os pensamentos de como seriam nossas vidas se não nos tivessem barrados no primeiro obstáculo que surgiu à vossa frente...
         Nós somos os filhos que não tiveram... Nós somos simplesmente o resultado do ABORTO... Mas saibam que no nosso interior, somos seres que queriam viver; porque fomos fruto do amor, fomos frutos da alegria e seríamos frutos de vossa felicidade. Se nos dessem a chance de viver, a vida, para nós, poderia ser outra neste momento e não estaríamos aqui sem saber o por quê...
         Texto: Luiz Carlos Bordin
         Foto: Internet

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

História de Fundação de São José dos Quatro Marcos

A área que compõe o território quatromarquense foi satélite de Vila Bela da Santíssima Trindade, nos tempos da capitania de Mato Grosso. O movimento colonizador moderno teve início por meio de legislação especial, a partir de 1.946. Quem agiu na região ao norte de Cáceres, de modo intenso, foi a Comissão de Planejamento de Produção. O movimento na região de São José dos Quatro Marcos teve início como um desdobramento de atividades colonizadoras na região.
Os primeiros sinais de tomada de posse da terra, de modo efetivo, deram-se em 1.962, quando Zeferino José de Matos adquiriu uma área de terras da Imobiliária Mirassol, sediada no Estado de São Paulo. Zeferino José de Matos foi o pioneiro de São José dos Quatro Marcos.
Em 1.966, Zeferino José de Matos, Luiz Barbosa e Miguel Barbosa do Nascimento doaram 11,02 alqueires de terras para loteamento, a fim de se estabilizar um núcleo populacional. Na batida rudimentar do facão e da foice saiu o clareamento da mata, para logo o machado derrubar as necessárias árvores.
Foram fincados quatro marcos (sinal de demarcação) para balizarem os lotes rurais. As ruas abertas no alinhamento dos quatro marcos foram mais tarde denominadas Avenidas São Paulo e Bahia sendo que posteriormente a Avenida Bahia passou a chamar-se Avenida doutor Guilherme Pinto Cardoso. Esses quatro marcos se prestaram para se denominar o povoado e depois o município. A denominação São José adveio do protetor escolhido pela população.
Em busca de terras boas para plantio foram chegando famílias de São José do Rio Preto, Santa Fé do Sul e diversas outras regiões dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Em menor proporção, os nordestinos. Os primeiros produtos da terra foram: café, arroz, feijão e milho. Logo se assentou uma máquina de beneficiar arroz.
Em 1.966, Luiz Barbosa cedeu terreno para a construção da primeira escola de pau-a-pique com cobertura de pequenas tábuas. Chamava-se Escola Rural Mista de São José dos Quatro Marcos e localizava-se na área central do povoado, precisamente numa das conjunções das atuais avenidas São Paulo e Bahia.
Francisco Paulo de Brito deu início às aulas. No entanto, antes do término do ano letivo, abandonou a profissão, interrompendo-se as aulas. Mas logo no ano seguinte, 1.967, a escolinha reabriu. Os professores desta feita foram Nivaldo Mila e Maria Luiza da Silva.
Com o desenvolvimento do núcleo urbano, formou-se a Associação de Pais e Amigos do Bairro (APAB). Esta associação, com o apoio de Antonio Alvarez, então vereador do município de Cáceres, representando os interesses da Gleba de São José dos Quatro Marcos, solicitou ao governador José Manuel Fontanillas Fragelli a construção do prédio escolar condizente. Foram construídas, então, quatro salas de alvenaria.
Zeferino José de Matos, o grande benemérito, doou um terreno para construção da igreja. A primeira missa foi celebrada em março de 1.967, pelo padre Amadeu.
Em 1.968 concluiu-se a primeira estrada para Mirassol D´Oeste, facilitando o escoamento da produção de São José dos Quatro Marcos. Além da produção própria, provinda de afinco no trabalho do campo, a região toda crescia, favorecendo o crescimento conjunto.
Foto: Arquivo pessoal de Luiz Carlos Bordin

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Breve histórico dos índios Bororo na região

           Por mais de cinco mil anos os índios Bororo habitaram a região sudoeste do Estado de Mato Grosso, onde atualmente se localiza o município de São José dos Quatro Marcos. Os índios da tribo Bororo ou Cabaçais eram os habitantes das terras que atualmente formam os doze municípios da microrregião do Jauru.
           O antigo povo desta região foi denominado pelos paulistas de índios Cabaçais. Eles são parte da grande tribo Bororo que tiveram os sobreviventes remanejados e confinados na área indígena de Umutina, no município de Barra do Bugres.
           Conforme o site povos indígenas no Brasil, “O termo Bororo significa, na língua nativa, 'pátio da aldeia'. Não por acaso, a tradicional disposição circular das casas faz do pátio o centro da aldeia e espaço ritual desse povo, caracterizado por uma complexa organização social e pela riqueza de sua vida cerimonial".
           O site cita ainda que "a despeito de hoje terem direito a um território descontínuo e descaracterizado, a vigor de sua cultura e sua autonomia política tem atuado como armas contra os efeitos predatórios do contato com o 'homem branco', que se estende há pelo menos 300 anos”.
           Até 1956, pessoas que entravam nestas terras vinham em busca da Poaia (Ipecacuanha), para extrair da raiz a emetina, droga muito utilizada na farmacologia. Nos anos seguintes, não mais se viu a presença indígena da tribo Bororo ou Cabaçais na região. A exploração da Ipecacuanha já estava desativada e aos poucos surgia a movimentação para a ocupação regional.
Modelo tradicional de disposição das casas na aldeia indígena

Mulheres da tribo dos índios Bororos de Mato Grosso, em 1930

Dança ritual dos Bororos de Mato Grosso, em foto tirada em 1935

Moradia típica e trabalho artesanal dos índios Bororos

quinta-feira, 6 de março de 2014

O Príncipe e os Cisnes - Espetáculo de Dança 2013 / 2014

         No castelo existente nas longínquas terras da floresta encantada será festejado o aniversário do príncipe Daniel. Como presente ele ganhou um baile que acontecerá no salão de festas. Durante a festa ele anunciará aos convidados a escolha de uma jovem para ser sua esposa.
         Odete é uma camponesa conhecida como Cisne Branco devido ao carinho e pureza de seu coração. Ela conheceu o príncipe Daniel recentemente e os dois se apaixonaram assim que se viram. Daniel a convidou para o baile com o objetivo de pedi-la em casamento. Mas tem alguém querendo ocupar o lugar da jovem camponesa.
         Odile, uma feiticeira interessada em dominar a floresta encantada, ficou sabendo do anúncio da festa e se preparou para iludir o príncipe e ocupar o lugar de Odete. A jovem Odile é chamada por todos da floresta de Cisne Negro, por se envolver com o lado oculto e misterioso da feitiçaria.
         Enfim, o grande dia do baile chega e o príncipe Daniel julga reconhecer Odete no salão, mas, na realidade, quem se aproxima para dançar com ele é a feiticeira Odile. A dança com o Cisne Negro decidirá a sorte do príncipe e da sua amada Odete. Enfeitiçado por Odile, Daniel caminha para escolhê-la como sua futura esposa, quebrando o juramento feito a Odete.
         E agora? O que farão as Fadinhas para impedir a feiticeira de ganhar o amor do príncipe e salvar o amor dele com Odete? É assistir pra ver.

Baseado no Lago dos Cisnes

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O Celeiro Encantado - Espetáculo de Dança 2010.

         Faz-de-conta é um mundo existente no Sistema Imaginário muito parecido com o planeta Terra. Assim como a natureza é responsável pela vida na Terra, lá, é a felicidade das pessoas que mantém o planeta vivo.
         Na Terra, ao não se preservar a natureza, a vida do planeta é colocada em risco. No mundo do Faz-de-conta algo parecido aconteceu: um rei malvado e egoísta dominou os países e proibiu as pessoas de serem felizes. Ninguém podia brincar, passear, sorrir e se divertir. Elas andavam tristes e o mundo estava morrendo.
         Um dia o malvado rei morreu e um bondoso príncipe tornou-se o novo rei. Mas ele não sabia o que fazer para o povo voltar a ser feliz e, assim, salvar o planeta. Ele mudou-se para o castelo e ia se casar com uma bela princesa e escolheu o mais bonito animal de passeio de sua tropa para presentear a futura rainha.
         O jovem rei decidiu que ele mesmo alimentaria o animal até o dia do casamento. E quando entrou no Celeiro para pegar os alimentos, sentiu vontade de dançar. Enquanto mudava os passos, percebeu que a dança fazia o Celeiro liberar energia que o deixava feliz.
         De volta ao palácio, teve uma sábia ideia: convidou todas as princesas e príncipes para uma grande festa no Celeiro Encantado. E a energia que o Celeiro liberava se espalhava e as pessoas começaram e sentir de novo a felicidade.
         E assim, todo ano tinha dança no Celeiro Encantado. Participavam o rei, a rainha, o príncipe e as princesas dos reinos de Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, A Bela Adormecida, Cinderela, Rapunzel, A Bela e a Fera, Lago dos Cisnes, A Princesa e o Sapo, Pocahontas, Jasmine e Aladim.
         O rei sempre fazia a abertura das danças na presença das princesas mais velhas. E a cada ano a arte de dançar era passada para as pessoas mais jovens e a felicidade ia se espalhando e o mundo do Faz-de-conta ganhando vida.
         
Vamos assistir como é este dia de festa no Celeiro Encantado?

Encontro dos Reinos Encantados - Espetáculo de Dança 2009.

         Numa floresta encantada viviam seis belas princesas; elas cuidavam da alegria do seu povo, do zelo dos animais e da preservação do meio ambiente. Mas ali também vivia uma malvada bruxa que queria dominar a floresta; ela mora numa escura caverna no alto de um rochedo.
         As princesas gostavam de passar pelos bosques próximos do castelo e, numa tarde nublada, a bruxa apareceu e as enfeitiçou para que adormecessem eternamente. Só que a bruxa não imaginava que um príncipe do reino vizinho chegaria com flores mágicas para quebrar o feitiço.
         A liberdade das princesas e o destino da floresta encantada estavam salvos e para comemorar a vitória, elas organizaram uma grande festa e convidaram todas as princesas dos outros reinos encantados.
         Chegado o grande dia da festa alguém que não foi convidado também apareceu... Quem foi? Esse mistério foi conhecido, mas a magia de um grupo de fadas fez algo incrível acontecer!

Rumores de Amores.

         Na vida de amores e rumores, tantas vezes perdi ao mesmo tanto que tentei. Amei quem não devia amar e sofri por quem não me amava. De todos os frutos o que restou foi a esperança de continuar tentando, mesmo diante das perspectivas de continuar perdendo; e não é mesmo que é assim que acontece?
         Amei um amor amigo e outro tão desconhecido que nem sei se era amor: o que sei é que amei, simplesmente amei... E sei que em todos eles fracassei afinal se é para ser dois porque sempre em um me tornei?
         Ah, os rumores da vida.
         Quando falei de amores quis me expandir mais e falei de rumores; porque se a caminhada possui apenas duas pegadas, não me diz outra coisa senão rumores de amores nesta incansável busca da felicidade!

No Silêncio Há Gritos De Socorro!

         Gritos em silêncio se ouvem do coração de pessoas que passam por momentos de profunda angústia. Não podem ser ouvidos por qualquer um, mas podem ser sentidos por aquele a quem o angustiado tem profunda admiração e amizade.
         Muitas vezes o amigo é o único porto seguro mais próximo, a única tábua para um pequeno descanso no mar extremamente agitado da vida. E muitas vezes ele não que muito: apenas que ouça o seu grito silencioso de socorro; porque pedir socorro a um amigo nunca foi um ato vergonhoso.
         Ao colocar o seu coração a gritar por socorro, a pessoa está se sentindo no fundo do poço e não vê outra saída a não ser a mão do amigo à sua frente. Mas como entender que existe alguém à nossa volta gritando em silêncio por um pouco de atenção?
         Ah, o dom da amizade: esse não é encontrado nas portas do boteco; muito menos dentro dele como dizem por aí. Ele nasce de muitas lutas e conquistas, muitos sofrimentos e sorrisos, muita convivência harmoniosa entre duas pessoas que entendem o que Deus quer quando colocou elas lado à lado e na direção de um objetivo: levar esperança e criar oportunidades em atividades consideradas impossíveis por alguns a um determinado grupo da sociedade.
         Quando o coração de alguém grita em silêncio por socorro, ele está pedindo ajuda a quem ele tem confiança, a quem ele tem admiração, a quem ele acredita que pode ser um pouco de alívio contra as angústias que sufocam sua alma, afinal, "amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, dento do coração". Por isso o grito silencioso de socorro é feito de coração pra coração, de alma pra alma; em resumo: de amigo pra amigo.
         Se você tem um amigo verdadeiro, amigo a quem você estima muito, não custa nada estender a ele um olhar caridoso e interpretativo: ele pode estar precisando muito de você e não encontra forças para pedir ajuda; então o seu coração emite esse grito silencioso de socorro que você pode até interpretar como um ato que te aborreça, que te aflija, mas que na realidade é a forma mais explícita de te pedir: por favor, me ajude!